"Na outra encarnação – digo, se houver outra encarnação – eu quero ser o vento".
Foi o que eu ouvi enquanto passava na roleta do ônibus hoje de manhã. Foi o motorista quem falou. Engraçado, não é preconceito nem nada, mas já vi motorista falar palavrão e contar história da família, mas nunca vi um fazer poesia.
"Oxi, por quê?", respondeu a cobradora (porque ele tava falando com a cobradora).
E ele ficou calado. Ela meio que fez cara de zombaria e eu passei o cartão e rodei a roleta.
Ela não entendeu; mas eu entendi.
7 comentários:
Hmmm...entendeu?Interessante. Na verdade, eu ME entendi. ho-ho-ho. Legal o modo como escreveu, bem espontaneo, simples e mágico.
Q cara chapado!! Concordo com a cobradora, n entendi porra nenhuma
posso ser vento também?
nossa vc tem um dom incrível pra contos....
Lú, te achei ;)
Nem preciso dizer que estou morrendo de saudades, né?
Quando estiver em Brasília te ligo!
Adorei o blog.
Beeeeijos
Queria pegar esse ônibus. Pra conversar com esse motorista.
E olha só: eu nem precisaria esperar a próxima reencarnação para fazer isso. Só o próximo vôo para a sua cidade. Que, de acordo com um comentário aqui, deve ser Brasília.
Beijo.
Silmara Franco
www.fiodameada.wordpress.com
adorei isso...
delicado...
suave...
como os melhores ventos
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